AGURA – O nome da posição de quando se está sentado no chão com as pernas cruzadas

AI – A união , a harmonia.

AIKI – A união (AI) com energia vital (KI) universal, o princípio criador da vida.

AIKIDO - Um desporto, uma arte marcial. Esta palavra é constituída por três monossílabos, as quais correspondem a três caracteres da língua Japonesa. Os três caracteres que são escritos em Kanji, têm vários significados, sendo no entanto normalmente conhecidos do seguinte modo: AI= Harmonia, União; KI= Energia Anímica, Energia Universal; DO= O Caminho, A Via.

O Aikido é deste modo definido como: “O CAMINHO DA HARMONIA COM A ENERGIA UNIVERSAL “. Para que serve o Aikido? O que é o Aikido? Quais são os objectivos desta arte? Estas e outras questões, poderão ser encontradas em alguns dos vários ensinamentos de ÓSensei Morihei Ueshiba.

O Aikido é uma manifestação dum processo para reorganizar o mundo dos humanos, contribuindo para que todas as pessoas se relacionem como uma só família em paz e harmonia.

Os seus propósitos e a sua grande utopia, são os de construir um Paraíso de paz e harmonia entre todos, em que a vivência seja sem conflitos.

É importante não estar preocupado com pensamentos de vitória e de derrota, antes se deve preocupar em deixar o Ki dos seus pensamentos e sentimentos se misturar com o Ki Universal.

Aikido não é nada mais que uma expressão de um Espírito de Amor, por todas as coisas vivas. O Aikido cultiva o Espírito de Amor, que nos faz amar e proteger todas as coisas vivas e é este estado de Espírito, que estimula muitos dos praticantes a treinar o Aikido no seio da floresta amando e respeitando a natureza.

Um dos objectivo do Aikido, é contribuir para que cada ser humano consiga tornar-se um com o Universo e que siga os seus movimentos naturais. Aquele que tenha conseguido alcançar este objectivo, tem o Universo com ele e pode dizer : – “Eu sou o Universo”, se alguém tentar lutar comigo, irá quebrar a harmonia com o Universo e no mesmo instante em que decidir lutar, será derrotado.

Não se deve pensar mal dos outros quando não são amáveis, simpáticos, antes se deve sentir grato por nos darem a oportunidade de nos exercitarmos contra a adversidade e nunca perder o autocontrole nem o respeito pelo próximo.

Todos deverão tentar conhecerem-se a si próprios, todos se devem preocupar em saber o que mais lhes agradam ou o que menos suportam, assim como saber o que é o Universo. Conhecer-se a si próprio é conhecer o Universo.

De facto nesta Arte, os praticantes não vivem o conflito da vitória ou da derrota. Assim como é muito raro suceder um mal-entendido entre praticantes, ou ainda um praticante sair do treino, irritado, zangado, com o que quer que seja.

A harmonia existe entre quem treina e continua a existir mesmo depois do treino terminar.

Treinar Aikido é muito mais que treinar um desporto, deve-se antes dizer aprender Aikido, porque o Aikido é para aprender e uma vida não é suficiente.

Quando treinamos algo não estamos preocupados com o retrocesso, porque o natural é evoluirmos após cada treino. No Aikido o aprender não se refere unicamente ás técnicas de autodefesa ou técnicas de armas, o aprender é também em relação aos nossos comportamentos face à adversidade ao conflito humano, às diferenças existentes em cada pessoa com quem nos relacionamos.

O autocontrolo a autoconfiança os bons sentimentos, determinam a nossa evolução e é no treino constante da nossa vida diária que podemos constatar os nossos retrocessos.

Sempre que constatamos que ainda não somos senhores dos nossos sentimentos ou emoções, regressamos ao Dojo perguntando a nós próprios, como foi que perdemos o autocontrolo ou a autoconfiança nesta ou naquela situação.

Aprender Aikido obriga a aprender a dominar os receios de um ataque desta ou daquela maneira, obriga a aprender a sentir a dor provocada pelo ataque a um nervo e não deixar a mente assustar-se, obriga ainda a dominar o desejo de tentar ser superior ao seu próximo e a lidar com o companheiro de treino, como se de um grande amigo se trate e a quem nos dispomos a ajudar ou a receber ajuda, sem sentimentos negativos ou receios de qualquer espécie.

Finalmente diria que aprender Aikido é aprender a amar a natureza, aprender a amar o próximo com os seus defeitos e qualidades e compreender que todos precisamos uns dos outros e que ninguém é perfeito.

AIKIDOGI – Fato de treino para a prática do Aikido.

AIKIDOKA – O praticante de Aikido. Normalmente o Caracteres KA é adicionado ao nome da arte, para definir a forma como se deve chamar a quem pratica uma Arte Marcial, de origem Japonesa.

AIKIJO – Literalmente significa “A harmonia da energia com o JOU” Uma forma de praticar o Aikido com o JOU (Ver JO).

AIKINAGE – Técnica de Aikido com projecção do atacante.

Nesta técnica solicita-se a total harmonia com o movimento atacante, sem oposição à força oponente.

AIKIKEN – Uma forma de praticar Aikido através da arma Bokken.

AITÉ – Oponente ou adversário, o atacante no Aikido.

ARIGATO – É o agradecimento o obrigado, simplesmente sem mais nada a acrescentar, no entanto, não é correto nem indicador de boas maneiras, quando é dirigido a um superior hierárquico ou a uma pessoa idosa (No Japão).

ARIGATO GOZAIMASHITE – Uma expressão normalmente utilizada após terminar a prática com o companheiro de treino, corresponde à nossa expressão, Muito agradecido.

A frase está com o verbo situado no passado (shite), corresponde a uma ação que já se desenrolou.

ARIGATO GOZAIMASU – Esta expressão não é muito utilizada nos Dojos fora do Japão, corresponde à nossa expressão, muito agradeço ou muito obrigado, a qual pressupõe uma ação no presente, que está a desenrolar-se.

ASHI – O pé ou pés.

ASHI BARAI – Técnica de varrimento dos pés.

ASHI SABAKI – Esquiva de pés. Um bom trabalho de pés é essencial na prática do Aikido, para o desenvolvimento de um forte equilíbrio e tornar o movimento mais fácil de executar.

ATEMI – Um golpe de ataque a um ponto sensível do corpo do adversário.

Em Aikido é utilizado para distrair e desequilibrar o oponente no momento do ataque.

No Aikido o soco ou o pontapé não são formas de defesa, no entanto podem ser usados como Atemi. Através duma aplicação criteriosa do Atemi (ver atemi) é possível criar uma abertura na defesa do oponente, facilitando a aplicação duma técnica de Aikido.

AYUMI ASHI – Deslocamento através dum passo após outro, marcha alternada ou andar de modo normal.

É um dos modos de utilizar os pés para proceder á execução das diversas técnicas da arte.

BO – Bastão redondo de madeira com cerca de 150 centímetros.

BOUKKEN – Espada de Madeira. Muitas técnicas de Aikido têm a sua origem nas técnicas das armas marciais, nomeadamente na Katana do Samurai.

No processo de prática mais avançada, armas como o Bokken são usadas para aprender as subtilezas de certos movimentos cuja técnica apurada é representativa dum bom nível técnico do praticante

BUDO – Via ou caminho Marcial.

O caractere Japonês, “BU” corresponde à palavra, “Marcial” enquanto o caracteres, “DO” corresponde à palavra, “A Via”. No Aikido defende-se a ideia de que o melhor para prevenir um conflito violento é insistir na cultura do carácter individual. O “DO” da palavra Aikido é equivalente ao “DO” (Caminho) da palavra “BUDO”, o caminho para prevenir ou evitar a violência, tanto quanto possível.

BUJUTSU – A arte da guerra. Bujutsu (武術? lit. Arte Marcial) é o conjunto das Artes marciais japonesas.

BUKIWAZA – Técnica de Armas; as armas no Aikido são o Jo (pau redondo com 25mm por 1250mm) o Bokken (espada de madeira que imita a Katana) e o Tanto ( faca de madeira).

BUSHI – O guerreiro.

BUSHIDO – Código de honra do Samurai, do guerreiro.

CHOKUSEN – Literalmente quer dizer, Linha recta.

CHOKUSEN IRIMI NAGE – Técnica de defesa que consiste numa entrada directa ou em linha reta usando Iriminage (ver irimi nague).

CHUDAN – Posição Média, colocação defensiva das mãos ao nível da cintura.

CHUDAN NO KAMAE – Posição média de defesa. Caracterizada por ter as mãos a proteger a zona entre o umbigo e o peito. (ver kamae).

CHUSIN – O Centro, especialmente o centro de um movimento ou do equilíbrio.

DAI – Grande.

DAISHIZEN – A natureza. Daishizen, literalmente significa “Grande Natureza”.

DAN – Denominação da graduação dum praticante que atinge o cinto negro.

Como exemplo, o “Shodan” corresponde ao primeiro grau dos cintos negros, o “Nidan” corresponde ao segundo grau dos cintos negros, assim como o “Sandan” e assim sucessivamente.

DO – O Caminho, A Via .

O caractere (Kanji) Japonês para “DO” é o mesmo que o caracteres Chinês para “TAO” (Como em Taoismo). Em Aikido “DO” é o caminho para progredir, evoluir, melhorar o carácter através do Aiki.

DOGI – Fato de treino que se juntar aiki fica com a definição de fato para a prática do Aikido.

DOJO – Nome do lugar onde se pratica o Aikido (Literalmente significa “O lugar do caminho”).

Também se chama “O lugar da iluminação espiritual”. No Dojo há uma zona designada por “Kamiza”, lugar onde deverá estar colocada a Foto ou um Poster do Òsensei e à qual todos devem saudar no principio e no fim de cada aula, ou quando se entra na área do Dojo.

DOJO CHO – O responsável do Dojo ou Chefe do Dojo, um titulo.

Atualmente Moriteru Ueshiba, neto do fundador do Aikido, é o Dojo Cho da World Aikido Headquarters Aikikai em Tóquio no Japão.

DOMO – Tem vários significados dependendo do contexto da frase. Pode significar “olá” ou “obrigado” ou o “lamento”, é um adverbo.

DOMO ARIGATO – Muito obrigado.

DOMO SUMIMASEN – Lamento imenso.

DOMOU ou DOMO ARIGATO GOZAIMASHITA – Muitíssimo obrigado ou Muitíssimo agradecido.

São duas expressões muito comuns em português, sendo no entanto “Muitíssimo agradecido” uma forma de agradecer mais polida e educada. Deve-se agradecer ao Sensei nesta forma verbal no fim da aula, assim como também se deve agradecer ao companheiro de treino e sempre que a etiqueta o justifique.

DOMO ARIGATO GOZAIMASU – Esta é a forma polida ou educada de agradecer após receber o ensino do seu Sensei. A frase completa ficaria: – domo arigato gozaimasu sensei. Se na proximidade do seu Sensei houver outro ou outros Sensei a frase completa seria: – domo arigato gozaimasu “Saitto” Sensei, portanto antes da palavra “sensei” dizer o nome do seu Sensei.

DORI ou TORI – Agarrar. Técnicas de atacar agarrando são constituídas com dori, ou nome de rua= dori.

Em japonês, “tori” e “dori” são a mesma palavra. Ambos sons são a forma nominal do verbo “toru” (取る), que significa “tomar” ou “agarrar”. A diferença entre os dois é que “dori” é a versão sonora de “tori”.

Em japonês, a primeira consoante do segundo componente de uma palavra composta é frequentemente alterada como k→g, s→z, t→d e h→b. Esse fenômeno é chamado de rendaku (連濁). Portanto, dependendo se o rendaku ocorre ou não, “tori” ou “dori” podem ser usados para definir um agarrar. Por exemplo no Aikido, diferentes dojos parecem usar “dori” e outros mais o som “tori” ao descrever ataques de agarrar.

DOSHU – Líder do Caminho. Atualmente Moriteru Ueshiba, neto do fundador Morihei Ueshiba é a mais alta autoridade oficial da I.A.F. (Federação Internacional de Aikido) e da Aikikai Hombo Dojo em Tóquio.

EKITAI – Um método de treinar o Aikido. “Ekitai” é uma palavra japonesa que significa “líquido” ou “fluido”.

É composto por dois caracteres kanji: “e” (液), que significa “líquido”, e “tai” (体), que significa “corpo”.

Este método de treino, assemelha-se ao correr da água, na medida em que se deve deixar fluir tanto o pensamento como o movimento durante a execução das técnicas.

ERI – A gola do casaco(uwagi) do aikidogi(dogui) ou fato de treino do Aikido.

ERI DORI – Técnica de ataque que consiste em agarrar a gola do uwagi do aikidogui.

FUDO SHIN – Mente inalterável.

“Fudōshin” é um termo japonês que significa “mente imóvel” ou “coração imóvel”. É um estado de equanimidade ou imperturbabilidade que contribui para a eficácia dos praticantes avançados de artes marciais japonesas.

FUNAKOGI – O exercício de remo, muito utilizado no inicio das aulas de Aikido, movimento executado de pé, muito utilizado pelos remadores no oriente.

“Funakogi” é um termo japonês que se refere a um tipo de misogi ou exercício de purificação que imita o remo ou o desenho de remos na água. É frequentemente praticado no Aikido e usado para desenvolver coordenação, equilíbrio e respiração. O exercício envolve ficar em pé com os pés afastados na largura dos ombros e mover os braços para frente e para trás em um movimento de remo enquanto inspira e expira profundamente.

O termo “funakogi” é composto por dois caracteres kanji: “funa” (舟), que significa “barco”, e “kogi” (漕ぎ), que significa “remo”.

FUKUSHIDOIN – “Fukushidoin” é um termo japonês que se refere a um instrutor assistente em artes marciais japonesas. A palavra “fuku” (副) significa “deputado”, “representante”, “apoiador” ou “vice”, enquanto o som “shidoin” ( 指導員) significa “instrutor” ou “professor”.

Em geral, um fukushidoin é um instrutor oficial inexperiente dentro de uma organização que auxilia o shihan (mestre) ou shidoin (instrutor) no ensino e treinamento de alunos. O título de fukushidoin geralmente é dado a indivíduos que alcançaram a classificação de yudansha 2º ou 3º dan em sua respetiva arte marcial.

FUTARI DORI – Dois atacantes a agarrar.

“Futari dori” é um termo japonês que se refere a uma técnica do Aikido onde dois atacantes agarram ambos os braços do defensor. Também é conhecido como “ninin dori”. O termo “futari” (二人) significa “duas pessoas ”, enquanto “dori” (取り) significa “agarrar” ou “pegar”.

GASSHUKU – Gasshuku é um termo japonês que se refere a um campo de treinamento intensivo em artes marciais. A palavra “gasshuku” é composta por dois caracteres kanji: “ga” (合), que significa “juntos”, e “shuku” (宿 ), que significa “hospedagem” ou “acomodação”.

Gasshuku é uma tradição que remonta a séculos, onde os estudantes de artes marciais ficam juntos e treinam juntos durante várias horas todos os dias. É frequentemente praticado em ambientes naturais, pois as artes marciais foram originalmente desenvolvidas como uma atividade ao ar livre. Durante o Gasshuku, os alunos aprendem novos planos de estudos e a reforçar os requisitos atuais dos seus níveis de estudo da Arte, muitas vezes em preparação para futuras promoções nas graduações.

GEDAN ou GUEDAN – Posição das mãos baixa, por baixo, em baixo.

GEDAN NO KAMAE – Posição baixa de guarda ou de defesa.

Nesta forma de proteção as mãos estão colocadas na zona abaixo da cintura, no sentido de desenvolver

qualquer ação de defesa com a ajuda das mãos e braços. O termo “no kamae” significa atitude defensiva, portanto com “gedan” indica qual a atitude defensiva a tomar face ao ataque que deverá vir em direção aos órgãos genitais.

GEDAN GAESHI – Técnica baixo arremesso, normalmente utilizada com as armas Jo e Boukken, armas do Aikido. “Gaeshi” é um termo japonês usado nas artes marciais para se referir a uma técnica de reversão ou contra-ataque. É muito frequentemente usado no Aikido, Judô e Karatê, entre outras artes marciais.

Existem muitas técnicas diferentes que usam “gaeshi” como parte de seu nome, como “kote gaeshi”, que é uma técnica de arremesso de pulso no Aikido.

GI / DOGI / KEIKOGI – Fato de treino das artes marciais japonesas.

Designado por aikidogi para o Aikido é de cor branca em tecido de algodão e é um conjunto de calças e casaco.

GYAKU – Contrário ou contrária.

GYAKU HANMI – Posição oposta, se Uke tiver o pé direito na frente o Tori deverá ter o pé esquerdo.

GYAKU HANMI KATATE DORI – Existem muitas técnicas diferentes que usam “gyaku” como parte de seu nome, como o “gyaku-hanmi katate-dori” que é uma posição de pés do lado contrário ao do oponente, um fica com o pé do lado direito na frente e outro com o pé do lado esquerdo e com uma mão direita agarra o pulso da mão esquerda parceiro.

GYAKU YOKOMEN – Técnica de ataque que consiste em atingir o lado esquerdo da cabeça do oponente com a mão do lado direito, ou a mão do lado esquerdo atingir o lado direito da cabeça do oponente.

GO – (Lê-se Gou) O número cinco, 5.

GOKYU – O quinto princípio ou ainda uma técnica de defesa, que consiste em imobilizar o atacante pelo pulso e contra ao chão.

HAISHIN UNDO – Exercício de estiramento lombar, praticado no final de cada aula de Aikido.

Provoca um agradável bem estar e é utilizado para esse fim. Um praticante deita as costas do seu parceiro nas suas costas, procedendo a movimentos ligeiros de vibração com a ajuda das pernas e braços.

HANMI – Posição ou a posição do corpo.

HANMI HANDACHI – Uma das formas de praticar as técnicas de Aikido, em que o Shite (ou Nage) está sentados sobre os calcanhares (Suwaté), e o atacante (Uké) está de pé.

HANMI HANDACHI WAZA – Técnicas de Aikido em Hanmi Handachi.

HAKAMA – Uma saia calça, de cor preta ou azul escura, que distingue os que obtiveram o cinto negro, na prática do Aikido.

Reza a história que o uso da Hakama no principio do Aikido era utilizado por todos os praticantes, na medida em que a arte era uma actividade desportiva de elite e normalmente a elite da sociedade Japonesa usava a Hakama.

Quando a arte foi colocada ao público em geral, foi decidido distinguir os que já tinham obtido o cinto negro através do uso do hakama, devendo os outros usar unicamente o aikidogui branco com o cinto branco.

Entretanto, em alguns Dojos, a Hakama é usada por praticantes femininos de qualquer graduação, noutros ainda por todos os praticantes de qualquer graduação. Há ainda linhas de Aikido, desenvolvidas por discípulos directos do Ósensei que só autoriza o uso da Hakama ao responsável pelo treino.

Também há quem tenha desenvolvido critérios para o uso do Hakama branco além do preto e azul escuro ou quem autorize o uso da hakama aos 1ºs Kyus (cintos castanhos).

Concluindo, cada organização tem os seus princípios quanto ao uso da Hakama, no entanto a Hombu Dojo da Aikikai em Tokyo, estabeleceu o uso da Hakama a partir do nível de cinto negro.

HATCHI – O número oito.

HACHI NO JI – (Lê-se Hátchi Nou Dji) Uma técnica de Aikijo.

HAPPO GIRI – Técnica de Aikiken cujo movimento com o Boukken deverá cortar nas oito direções.

HARA – O ventre.

HARAI – Varrimento.

Esta palavra é frequentemente utilizada na definição de técnicas das Artes Marciais Japonesas.

No Aikido a palavra “Harai” é usada para definir algumas das técnicas de Aikijo (ver Aikijo).

HASSO – Uma postura na qual o “JO” ou o “Boukken” é segurado na vertical com ambas as mãos, junto ao ombro.

HASSO GAESHI – Movimento para armas, iniciado na postura, Men No Kamae e que termina em Hasso No Kamae, descrevendo um semicírculo.

HASSO GAESHI TSUKI – Uma técnica de Aikijo da secção Hasso no Bu.

HASSO NO KAMAE – Posição de Guarda ou de Defesa na postura Hasso.

HENKA – Mudar, Variar.

HENKA WAZA – Variação da Técnica, ou Técnicas Variadas.

HIDARI – Esquerdo ou esquerda

HIDARI HANMI – Postura com o pé esquerdo à frente ou posição individual à esquerda.

Nesta postura as pernas devem estar ligeiramente flectidas e as costas direitas com o corpo descontraído.

HIJI – Cotovelo

HIJI DORI – Técnica de ataque ao cotovelo. Agarrar com uma mão a zona do cotovelo.

HIJIRI – Sábio, pessoa com grande conhecimento.

O povo Japonês tem por tradição um grande respeito e admiração pelos sábios, pelos que têm reconhecidamente grandes conhecimentos.

HIJI KIME OSAE – Técnica de defesa que consiste na imobilização do oponente pelo seu cotovelo.

HITO E MI – Defesa de perfil ou postura de guarda em perfil.

Se dois praticantes têm a mesma posição de guarda, ambos com o mesmo pé à frente (direito contra direito), a essa postura chama-se “Ai hanmi no kamae”.

Se ambos tiverem pés contrários à frente (esquerdo contra direito), a essa postura chama-se “ Gyaku hanmi no kamae”.

Entretanto se o pé que está à frente, avançar um passo e o pé que está atrás seguir-lhe o movimento, estamos perante a guarda ou a postura “hito e mi” ou “Ura Sankaku”.

HOU – O método, a regra (ou “Ho”).

HOMBU DOJO AIKIKAI – O Dojo principal ou central da Organização Aikikai, em Tokyo no Japão.

Na Hombu Dojo, não há de fato um só Dojo, são vários e distribuídos por vários pisos, onde se pode treinar a partir das 6 horas da manhã.

É uma honra para qualquer praticante de Aikido, visitar a Hombu Dojo e poder treinar com qualquer um dos bons Mestres, que todos os dias dão diversas aulas.

IAIDO – A via do sabre, uma arte marcial dedicada ao uso e prática do sabre japonês ou Katana.

ICHI – Um, o número um.

ICHIBAN – O primeiro

IKKYO – O primeiro princípio. Técnica de defesa por imobilização do oponente pelo seu braço contra ao chão ou tatami.

A primeira técnica do Kihon Katame Waza, pratica-se à direita e à esquerda e em omoté e urá.

IRIMI – Entrar ou o ato de entrar no Aikido com a técnica de defesa.

IRIMI NAGE – Técnica de defesa, com projecção do oponente por entrada com o braço na direcção do pescoço do oponente.

JIYU – Livre, liberdade.

JIYU WAZA – Prática livre, técnicas livres.

É frequente durante uma aula de Aikido, proporcionar-se aos praticantes a possibilidade de treinarem, as várias técnicas ensinadas durante a mesma.

É um processo pedagógico do Sensei verificar o que cada um aprendeu e como interpretaram o que lhes foi ensinado, entre outros aspectos pedagógicos.

JO – Arma de Aikido.

O Jo é um pau redondo da madeira do Carvalho branco, com cerca de 50 polegadas de comprimento por uma polegada de diâmetro.

Hoje em dia há Jo feito de vários tipos de madeira, no entanto é preferível gastar um pouco mais e adquirir um de Carvalho branco, porque são de facto os melhores, os que duram mais tempo sem se quebrarem facilmente.

O JO era originalmente um apoio para qualquer caminhante, assim como em qualquer outro País, verificou-se a sua utilidade como arma de defesa, de uma forma natural, como quase sempre sucede.

JO DORI – Uma forma avançada de praticar o Aikido com o JO.

O oponente ataca com o JO, normalmente em Tsuki Chudan ou em Men Uchi Komi, Nague defende-se utilizando a arma do atacante, projectando-o ou imobilizando o atacante.

A defesa contra o JO utiliza técnicas de Aikido de projecção ou de imobilização, acabando sempre por ficar na posse do JO do atacante.

Os praticantes de Aikido já têm que ter um bom nível técnico, para treinarem esta forma avançada de praticar com armas o Aikido.

Há sempre o risco dos iniciados nesta técnica magoarem-se com a arma, se o treino não for acompanhado por um Sensei/Professor.

Na prática do Joudori, geralmente o praticante enfrenta um outro praticante armado e tem como tarefa principal, tomar a arma do praticante oponente. Uke (o praticante armado) ataca resolutamente e sinceramente e nague (o praticante desarmado) executa uma técnica, geralmente tomando a arma, embora algumas vezes uke possa rolar ou escapar ainda com a arma nas mãos.

As técnicas usadas são praticamente as mesmas que as usadas nas práticas de corpo, e muito embora haja evidentes implicações em não se usar uma arma real, ainda assim a prática da tomada da arma cobra a resolução de espírito daquele que se vê ameaçado, cobrando-lhe ainda a todo o instante, que não lese o atacante, como resultado de sua ação.

JO TAIJUTSO – Uma forma avançada de praticar o Aikido com o JO.

O atacante tenta tirar a arma a Nague que com a própria arma o projeta ou o imobiliza contra o solo. Nesta forma de praticar não há tantos riscos de lesões graves, na medida em que o atacante não tem a arma. No entanto aconselha-se os mesmos procedimentos indicados para JouDori, em especial para os iniciados na arte.

Todos estes processos de treinar o Aikido, devem ser praticados duma forma descontraída, sem tensões nervosas e numa completa ausência de ações competitivas.

Nas técnicas de Jotai-jutsu (em que se usa somente o corpo), há uma estruturação convencionada, com um objectivo pré-definido.

As variações são inúmeras e tem sido desenvolvidas de maneira a enriquecer a prática desta técnica.

JODAN – Posição alta, as mãos colocam-se em posição de defesa da zona do rosto.

JU – O número dez.

JUJI GARAMI – Técnica de defesa, que consiste numa imobilização, através da colocação dos braços do atacante em cruz.

JUJI NAGE – Técnica de defesa, que consiste numa projeção do oponente, depois de colocar os braços do atacante em cruz.

È uma técnica que exige um grau elevado de conhecimento das quedas Mae Ukemi, pelo facto de ter que cair-se sem o apoio das mãos no tapete (Tatami).

JU NO GEIKO – Treino sem resistência do atacante.

É o tipo de treino mais aconselhado, sem resistência de quem ataca, descontraídos para que se possa aprender com mais facilidade.

JU TAI – O corpo fluido, sem resistência, descontraído.

É uma forma de treino do Aikido. Não implica uma atitude mole e sem consistência e sim uma atitude viril mas, sem esforços inúteis.

JUTSO – Artes

KAESHI WAZA – Técnica de contra ataque ou contra golpe.

Na prática do Aikido os dois praticantes reagem mutuamente às técnicas, ora atacando ora defendendo com as técnicas da Arte.

Sem qualquer sentido de competição e em completa harmonia física e psíquica, os dois praticantes deleitam-se com este processo de treino avançado.

É preciso um grande conhecimento das técnicas e uma grande capacidade de se harmonizar com o movimento do companheiro, para praticar o Aikido neste processo.

KAITEN – Virar, revolver.

KAITEN NAGE – Uma técnica de defesa com projeção.

Esta técnica consiste na projeção do atacante, através dum movimento semelhante a um semicírculo criada pelo braço do oponente, quando é projetado.

KAITEN NAGE SOTO – Uma técnica de defesa que consiste em projetar o oponente através do seu braço, provocando um movimento semicircular.

A definição “Soto” nesta técnica, indica que o executante não irá passar por baixo do braço do atacante para pôr em prática a técnica de defesa é portanto, executada pelo exterior.

KAKARI GEIKO – Ataque contínuo de vários atacantes contra um, com técnicas de estilo livre.

KAMAE – Estar em guarda ou estar em posição, de pronto agir.

As forças do “KI”, o poder de perceber os detalhes. Esta palavra de origem Chinesa (KANJI), é identificada na língua Japonesa com o sentido de se preparar de estar em guarda. No Aikido é utilizada para exprimir uma ideia de postura física de defesa.

Como exemplo: Hanmi No Kamae, que quer dizer; em guarda de perfil.

KAMIZA – Lugar de honra no Dojo, onde normalmente é colocado uma foto do Ósensei, na parede respectiva ou ainda o símbolo Kanji de o “DO”.

KANJI – É como se chama os caracteres de origem Chinesa.

Estes caracteres encontram-se aos milhares na cultura Japonesa e é um dos três sistemas silabários, utilizados na sociedade Japonesa.

KATA – Ombros, ou ainda, conjunto de movimentos encadeados.

O kata é a prática do encadeamento dos movimentos do suburi. Os movimentos são executados a partir de uma sequência pré-definida e são executados indefinidamente. Esta, no entanto, é uma visão limitada, embora não de todo incorrecta do kata.

Mais profundamente, pode-se ver o kata como uma sequência de acções visando-se um oponente imaginário, durante a execução das técnicas.

Nesse sentido, uma kata deve ser executada entendendo-se exactamente o porquê dos movimentos ou da sequência estabelecida, de maneira a “sentir” o movimento do parceiro imaginário.

No entanto, Ósensei dizia que em Aikido não havia kata. – Aikido é a arte de se ajustar ao parceiro e no kata, não há oponentes.

Entretanto, como citado, Ósensei era visto (e filmado) regularmente perfazendo seus rituais de purificação executando uma sequência de movimentos que, embora espontâneos, lembram uma kata e de fato, alguns grandes mestres de Aikido como Saito Sensei utilizaram tais movimentos espontâneos para estabelecer alguns dos katas (a palavra kata pode-se dizer no feminino ou no masculino, se referir-se a um conjunto de movimentos é masculino se referir-se a uma série de técnicas é feminino) mais praticados hoje em dia no mundo do Aikido.

KATA DORI – Técnica de ataque, a qual consiste em agarrar a zona do ombro, com uma das mãos.

KATAME – Imobilizar.

KATAME WAZA – Técnicas de imobilização.

KATANA – É o nome vulgarmente utilizado para definir a espada do Samurai.

Uma arma letal em todos os sentidos e que exige grande perícia para dela se escapar. A sua vida passa a depender da sua habilidade, a instantaneidade da sua técnica defensiva é necessária, o seu Aikido não pode mais obedecer à sua vontade, precisa ser intuição pura, fazer parte de você, o limite entre a vida e a morte é ténue e a você cabe fazer parte da espada e harmonizar-se com ela e seu detentor, de maneira a gerar vida e harmonia, de maneira a tornar concreto o que aprendeu em Aikido.

A arma obriga-o a seguir o seu próprio caminho, sem vacilações. É a instância derradeira, em que se demonstra claramente a que veio.

KATATE DORI – Técnica de ataque, a qual consiste em agarrar com uma das mãos o pulso do oponente.

KATATE HACHI NO JI GAESHI – Técnica de Aikijo.

KATATE KOSA DORI HIDARI– Técnica de ataque, a qual consiste em agarrar a mão esquerda com a mão esquerda ou a direita com a direita. Também se chama “AI HANMI KATATE DORI” com ambos os praticantes com o pé esquerdo (ou direito) à frente.

KATSU JIN KEN – A espada que dá vida que regenera.

Esta é a forma o modelo de usar a espada por Ósensei, não para destruir, mas para elevar com nobreza, com pureza o ser humano.

KEIKO – Treino, prática.

KEN – Espada Japonesa.

KEN JUTSO – Artes de espada.

KI – Espírito, energia, força vital.

Para muitos Aikidokas o primeiro objetivo do treino, é aprender como utilizar o “KI” ou como controlar o “KI” dos outros praticantes durante o treino do Aikido.

Há de fato interpretações realistas e irrealistas sobre o “KI”, tudo é relativo segundo o critério de cada um. A interpretação realista toma o “KI” como a energia ou a força da vida que flui no corpo humano. Desenvolvendo o próprio “KI” permitirá obter grande poder e controlo sobre o corpo, proporcionando melhor saúde e longevidade.

Quanto à interpretação irrealista, o “KI” é um conceito que cobre uma larga área dos fenómenos, psicofísicos, mas o qual não denota qualquer existência objectiva de energia.

O “KI” irrealista acredita por exemplo, que o desenvolver do “KI” corresponde unicamente a uma disposição positiva psicológica.

Certamente que muito mais haveria a dizer sobre o “KI”, o que não há dúvida, é que a atitude positiva face ao “KI” é saudável e agradável.

KIAI – Um som em forma de grito. O Kiai é o grito que vem da alma ou a Energia em Harmonia

Na realidade trata-se de uma grande concentração de energia, cuja “explosão” se torna audível através dum grito. Normalmente o atleta que utiliza o Kiai, procura através do som perturbar o oponente, ao mesmo tempo que concentra a sua energia física e psíquica, nos pontos onde a pretende aplicar. O som despertado por essa grande concentração de energia, não é unicamente vocal é também proveniente de uma grande pressão abdominal.

No Aikido, mesmo quando o som não é audível, deve existir o sentimento do “Kiai” em momentos cruciais da execução das técnicas.

KI AWASE – Encontro das energias.

KIHON – A base, o básico.

Há diferentes maneiras de iniciar a mesma técnica de Aikido, para se obter o melhor nível técnico é necessário compreender o (KiHon) que é básico.

KIHON KATAME WAZA – Técnicas básicas de imobilização.

KIHON NAGE WAZA – Técnicas básicas de projeção.

KIME – Foco, pressão, aplicação de energia num ponto.

KI MUSUBI – Fusão das energias. Esta condição exige um estado mental esclarecido, flexível e atento.

KI NO NAGARE – Escoamento fluido da energia.

KIRI – Corte.

KISSHOMARU UESHIBA – O anterior Doshu, filho do Ósensei, foi líder do mundo do Aikido.

Kisshomaru Ueshiba faleceu a 4 de Janeiro de 1999, aproximadamente às 17 horas, contava com 77 anos de idade. Nos últimos anos o antigo Doshu, tinha estado a entrar e a sair do Hospital constantemente.

Este senhor do Aikido, nunca quis incomodar ninguém com a sua doença, generoso e simpático dedicou a sua vida ao Aikido. Graças à sua dedicação e ao seu empenho atualmente é possível praticar o Aikido, em qualquer lugar do mundo.

KOBUDO – Artes marciais clássicas.

KOKYU – Respiração.

O poder da respiração é determinante na prática do Aikido, a utilização da respiração como energia, veiculo do “Ki”.

A respiração que todos utilizam mas, que nem todos lhes dão importância, é no Aikido uma forma de controlar o estado da mente e de controlar a energia vital.

KOKYU HO – A via da respiração.

Alguns dos exercícios são chamados de Kokyu Ho ou exercícios respiratórios. Estes exercícios têm por finalidade ajudar a desenvolver o (ver Kokyu Ryoku) poder da respiração.

KOKYU NAGE – Uma técnica de defesa, que consiste em projetar o oponente.

A forma de absorver e controlar a dinâmica e a força do outro, dirigindo-a ou projectando-a.

KOKYU RYOKU – O poder da respiração, uma técnica em que o oponente resiste com toda a sua energia.

Este exercício tem como objectivo base, a coordenação da respiração com o movimento em geral do corpo na aplicação directa das técnicas do Aikido.

KOSA – Cruzar

KOSA DORI – Agarrar o lado oposto do oponente.

KOSHI – Ancas, quadril.

KOSHI NAGE – Técnica de defesa, que consiste na projeção do atacante através da utilização das ancas.

KOTE GAESHI – Técnica de defesa, que consiste na rotação da mão e por sua vez o pulso do atacante.

KU – O número nove.

KUBI – Pescoço

KUBISHIME – Apertar ou estrangular o pescoço.

KUMI – Um kumi é uma sequência de ataque e defesa, alternando-se entre atacante e defensor.

O kumi tem como objectivo o desenvolvimento de todas as qualidades precedentes descritas no kata, mas inclui também a noção da distância combativa, o Ma-Ai.

Ainda que o kumi possa lembrar os movimentos de treino em Aikido, há diferenças substanciais.

O kumi com armas carece da estruturação uke-nague. Na verdade, durante o exercício, há como que uma alternância de intenções e uke e nague se alternam nos papéis de atacante e defensor.

KUMI IAI – Prática de sabre, em pares em que ambos os parceiros começam com os sabres embainhados; em parte, prática na arte de desembainhar o sabre.

KUMIJO – Treino com técnicas encadeadas e/ou codificadas com o pau “JO”, este tipo de treino faz aumentar a destreza e o controlo dos movimentos em velocidade ou ainda combate, luta de JO.

KUMITACHI – Prática de sabre, em pares em que ambos os praticantes começam com as armas desembainhadas, os movimentos técnicos são encadeados e/ou codificados.

No Aikido pratica-se normalmente com o Bouken, espada de madeira que imita em forma a Katana Japonesa.

KUMITE – Combate, luta com as mãos.

KURAI – Secreto, da consciência, do eu interior.

KURAI DORI – Controlar a consciência de outro.

KUZUSHI – Desequilíbrio, o principio do desequilíbrio.

No Aikido uma técnica não pode ser aplicada corretamente sem que primeiro se desequilibre o outro praticante que iniciou o ataque. Para atingir o ponto de desequilíbrio “Kuzushi” em Aikido, um dos praticantes deve encontrar-se na posição e tempo certos, antes de aplicar a força física.

KYU – Graus que precedem a graduação de “Yudansha” cintos negros.

MA AI – A distância adequada a distância básica para treinar.

O tempo e a distância adequada à execução da técnica. É importante compreender como a posição inicial afecta o tempo e a execução das técnicas. É norma indicar aos iniciados, que confirmem a distância Ma Ai, tocando com as pontas dos dedos de uma mão, no ombro do mesmo lado, do outro companheiro de treino, assim que a distância está confirmada, o atacante recua o pé do lado que serviu para o teste e inicia o ataque.

MAE – Frente

MAE GERI – Técnica de ataque, que consiste num pontapé em frente.

MAE UKEMI – A queda para a frente (ver Zen Po).

As quedas exigem muito trabalho e dedicação, normalmente são necessários cerca de três anos, para aprender a arte das quedas.

Mae Ukemi é uma técnica de queda, que consiste em rolar sobre o ombro para a frente e procurando ficar de pé após o rolamento.

MAE WAZA – Técnicas praticadas na frente ou pela frente do oponente.

MAWASHI GERI – Pontapé em rotação.

MEN UCHI – Técnica de ataque, que consiste num golpe dirigido ao cimo da cabeça.

MIGI – Direito ou direita.

MIGI HANMI – Posição do corpo com a perna direita à frente.

MISOGI – Ritual de purificação.

O Aikido poderá ser visto como um meio superior, de purificação de um indivíduo, através do seu treino, eliminando características negativas da mente ou da personalidade.

No Aikido há exercícios específicos para a prática do Misogi, tais como os exercícios respiratórios.

MOCHI – Significa agarrar, prender, segurar.

Esta palavra é utilizada para definir nomes de técnicas de ataque, sendo atualmente muito mais usado a palavra Dori.

MOKUSOU – Meditação.

Pratica-se no principio e no fim da aula, como um pequeno período de meditação e concentração.

O propósito da meditação é o de “limpar” a mente, preparar o indivíduo para o momento seguinte.

Apesar de em todas as aulas, dedicar-se sempre um pouco de tempo à meditação e concentração, há muitas aulas durante o ano em que o treino é totalmente dedicado à mente e ao espírito.

MORIHEI UESHIBA – O fundador do Aikido.

Em Tanabe Morihei Ueshiba tem uma estátua num jardim junto à marginal e é considerado uma figura de grande destaque local e nacional. Quem se dirigir à secção de turismo da cidade, poderá receber folhetos sobre os seus feitos, que honram aquela cidade e o restante Japão.

MORITERU UESHIBA – Actual Doshu, neto do fundador do Aikido.

MU – VAZIO.

MUDANSHA – Praticantes sem qualquer nível de cinto negro.

MUNE – Peito.

Muitas das técnicas de ataque em Aikido têm essa zona como alvo.

MUNE DORI – Técnica de ataque, que consiste em agarrar a roupa com uma das mãos, na zona do peito.

MUNE TSUKI – Técnica de ataque, que consiste em aplicar um soco na zona do peito.

MUSHIN – Vazio mental.

MUSUBI – Ligação harmoniosa, unidade, a nossa unidade com toda a vida e o Universo.

NAGARE – Fluindo.

Um dos grandes objectivos da prática do Aikido, é aprender a não opor força física contra força física.

Deste modo, um ataque deve fluir no sentido que interessar, a quem se defende do ataque.

NAGE ou NAGUE – Projecção, “Nage” é um termo japonês que significa “arremessar”. No Aikido, existem várias técnicas que envolvem arremessar ou projetar pelo ar o adversário. Uma das técnicas mais comuns é o Koshi Nage, que envolve projetar o oponente sobre o quadril. Outra técnica é a Irimi Nage, que envolve entrar no espaço do adversário e arremessá-lo para trás fazendo-o cair sobre as suas costas. Existem muitas outras técnicas de nage no Aikido, cada uma com suas próprias características e aplicações únicas.

O praticante que recebe o ataque do Uke que é quem faz por exemplo o shomen uchi é definido também como o nage que por exemplo reage ao shomen uchi com um iriminage.

NAGE UCHI – Projecção pelo interior.

A técnica de Kaiten nage, na qual quem defende passa por baixo do braço de ataque, para executar a técnica, usa esta palavra; é portanto o oposto de Soto (ver Soto), o exterior.

NAGE WAZA – Técnicas de projecção ou de arremessar pelo ar o oponente.

NANA – O número sete.

NI – O número dois.

NIHON – Japão, o nome como se identifica o País para o povo Japonês.

NIKKYO – Segundo principio, técnica de imobilização pelo controlo do pulso.

Também se chama, Dai Nikyo, Nikajo, Kote mawashi, Nikio.

NINIGAKE – Treino contra dois atacantes.

ÓSENSEI – Grande mestre Morihei Ueshiba o criador do Aikido.

OBI – Um cinto, para usar com o Aikidogi, feito de tecido que serve para pôr à volta da cintura e fechar o casaco do Dogi.

OMOTE – A frente, para a frente, passar pela face do oponente o oposto de (ver Ura) Ura.

É uma classe de movimento aplicado nas técnicas de defesa e que consiste em entrar na esfera dinâmica do oponente.

ONEGAI SHIMASU – Por favor.

No Aikido é uma expressão de convite ao treino à participação na aula, é um pedido.

O “se faz favor” ou “por favor” da nossa língua é como podemos comparar esta expressão Japonesa.

OSAE – Imobilização

OSAE WAZA – Técnicas de imobilização.

OTOSHI – Atirar fora. Algo caído.

PIU – O som provocado pelo movimento dum objecto.

Por exemplo a katana cortando o ar num movimento rápido provoca um som, esse som chama-se Piu.

PIUPIU – O som do vento na natureza.

RANDORI – Treino livre com a prática de ataques múltiplos, combate (sem competição).

Também é visto como um sinónimo para Jyu Waza. As técnicas da Aikido são usualmente praticadas entre dois praticantes, é no entanto importante, manter na mente, a possibilidade de vir a ser atacado por vários atacantes

e como tal treinar para essa finalidade.

REIGI – Etiqueta, cortesia, observação da etiqueta correcta do Dojo.

Respeitar a etiqueta é indicador de uma boa vontade de sinceridade, para aprender. Também é o reconhecimento dos direitos e interesses dos outros, por fim indica que a pessoa é dotada de um bom carácter, que tem educação, que é polida.

RENZOKU WAZA – Técnicas de encadeamento.

Encadear várias técnicas num movimento contínuo, dando origem a um movimento técnico longo extenso e bem executado.

RITZUREI – Saudação de pé curvando a cabeça.

Na saudação de pé existe três modos de curvar a cabeça, dependendo do nível social ou hierárquico da outra pessoa que se cumprimenta, sendo a curvatura pela cintura (noventa graus em relação ao solo) para as pessoas de grande estatuto social ou profissional. Naturalmente o superior não curva a cabeça.

Se os níveis forem semelhantes inclinam ligeiramente a cabeça sem dobrar pela cintura. Os pés tocam-se ao nível dos calcanhares e as mãos ficam com as palmas a tocarem as conchas das pernas.

ROKU – O número seis.

RYO – Ambos ou ambas.

RYOERI DORI – Técnica de ataque, agarrar ambas a golas do Dogui.

RYOHIJI DORI – Técnica de ataque, agarrar ambos os cotovelos do parceiro de treino.

RYOMUNE DORI – Técnica de ataque, agarrar o Dogui ,no casaco na zona do peito.

RYOKATA DORI – Técnica de ataque, agarrar ambos os ombros.

RYOKU – Poder, energia.

RYOSODE DORI – Técnica de ataque, agarrar ambas as mangas do Dogui.

RYOTE – Ambas as mãos.

RYOTE DORI – Técnica de ataque, que consiste em agarrar com as duas mãos ambos os pulsos de quem defende.

RYO UDÉ DORI – Técnica de ataque, agarrar ambos os braços do parceiro.

RYU – Tipo de escola, de estilo marcial.

SABAKI – Esquiva, desviar-se.

SAMURAI – Aquele que serve.

A expressão que define um guerreiro, da antiga época medieval Japonesa, que tinha por por principio servir até morrer o seu senhor.

SAN – O número três, com outro símbolo Kanji quer dizer, senhor ou senhora.

SANNIGAKE – Treino contra três atacantes.

SANKAKUTAI – A postura de flanco do corpo, em que os pés formam uma base triangular.

Esta é a posição ideal para o praticante de Aikido, na medida em que proporciona uma fácil esquiva, a qualquer ataque.

SANKYO – Terceiro princípio, técnica de defesa, que consiste na torção do pulso e braço, através da mão do atacante. Também se chama; Dai Sankyo, Sankajo, Kote Hineri.

SATORI – Iluminação, epifania.

SATSU JIN KEN – A destruição ou a morte do inimigo.

Satsu Jin Ken a espada que mata. Mas Ósensei propôs a espada saneadora. Propôs que passássemos do estado de Satsu Jin Ken (a espada que mata) para o estado de katsu jin ken (a espada que dá vida).

Sua originalidade está em permear uma arte que não prescinde do físico ou da espiritualidade, propondo a união de ambos no sentido da criação e geração de vida.

Não descuidar das técnicas, porque delas depende a preservação do espírito, e não descuidar do espírito, porque dele depende a correcção da técnica da arte.

SEIKA-TANDEN – Um ponto imaginário abaixo do umbigo, utilizado para estabelecer a concentração sobre um ponto do corpo.

Koichi Tohei Sensei, popularizou esta expressão:

Um ponto abaixo do umbigo onde devemos focar a nossa mente e o nosso corpo.

A vida actual leva-nos para o exterior e até o nosso corpo é unicamente sentido e analisado pelo exterior. Só damos atenção ao nosso estômago, cabeça, etc., quando nos dói.

É nesse momento que pensamos e sentimos o nosso interior, às vezes tarde demais, porque se doi, algo está muito mal.

Tohei ensinou-nos que se focarmos a mente e se colocarmos pressão nessa zona, estaremos sempre em harmonia com o Corpo, Mente, Espírito. Essa harmonia permite-nos desenvolver percepções de tudo e de todos, mesmo do que não está ao nosso redor, à frente da nossa visão.

SEIZA – Forma de sentar no Dojo respeitando a hierarquia das graduações.

SENAKA – As costas do corpo.

SENPAI – Estudante com um grau elevado, aquele que tem mais experiência.

SENSEI – Professor, aquele que guia ao longo do caminho.

No Ocidente a palavra Professor está carregada de sentido catedrático, enquanto no Japão qualquer pessoa que ensina, pode ser chamado respeitosamente de Sensei.

É realmente uma questão de critério, que implica muito mais com o respeito e a consideração, do que com a própria palavra.

Concluindo, pode-se chegar à conclusão que o que mais interessa em qualquer lugar de ensino, é uma boa comunicação entre quem ensina e quem aprende, para que o ensino seja assimilado e compreendido.

Não são os títulos que fazem um bom professor ou um grande professor, os que observam e aprendem com ele é que fazem dele um grande professor.

SHI – O número quatro.

SHIDOIN – Instrutor.

SHIHAN – Professor dos professores, professor de nível elevado.

SHIHO – Quatro direções.

SHIHO NAGE – Técnica de defesa, que consiste na projeção do oponente, através duma das suas mãos e como o nome diz, pode-se projetar nas quatro direções.

SHIHO UNDO – Exercício de deslocamento nas quatro direções.

SHIME – Estrangular, apertar.

SHIN – Sinceridade.

SHINAI – Espada de Bambu, usada na prática da arte marcial Kendo.

SHINTO – Caminho dos Deuses; religião tradicional do Japão.

SHIKAKU – (Literalmente quer dizer, ângulo morto.) Uma posição relativa ao praticante atacante, na qual se torna difícil ele continuar a atacar e a partir da qual é relativamente fácil controlar o movimento e o equilíbrio do atacante.

A primeira fase da aplicação duma técnica de Aikido é muitas vezes estabelecer o “Shikaku” antes de iniciar o ataque.

SHINKOKYU – Respirar profundamente.

Deve-se utilizar a respiração profunda no final de cada aula, o processo ajuda a limpar o ar utilizado durante os exercícios, enriquecendo em oxigénio o sangue do atleta.

SHIKKOU – Deslocamento sobre os joelhos.

Este exercício é muito importante para desenvolver a força nas ancas e pernas, além de contribuir para aumentar a destreza e a velocidade. Este processo de deslocamento é característico da arte, o qual permite a prática do Aikido, em Swari Waza e Hanmi Handachi waza.

SHIZEI – A posição a postura a atitude correcta no Dojo.

SHODAN – O titulo de 1ºDan cinto negro, também o primeiro passo.

Muitos dos atletas que praticam artes marciais têm como meta parar após obterem o Shodan, ninguém sabe ao certo o que leva esses atletas a tal decisão, certamente não é um ato de inteligência ou coragem.

O shodan é simplesmente o primeiro passo não é o último, é o primeiro degrau duma longa escadaria e cujo final só se atinge ao fim, do final da vida.

SHOMEN – Do cimo, por cima, do alto.

SHOMEN UCHI – Técnica de ataque, que consiste em atingir com a mão vazia a parte do cimo da cabeça, como se fosse um sabre, de cima para baixo.

SHUTO – Ataque forte de mão aberta com a parte lateral, como se a mão fosse uma katana.

SOKUMEN – Uma entrada lateral ou aproximação lateral.

SOKUMEN IRIMI NAGE – Técnica de defesa, que consiste numa entrada lateral, com a projeção Irimi Nage.

SOTO – Exterior, o lado de fora.

SUBURI – Prática básica e singular das armas “JO” e “BOKKEN” respectivamente no Aikijou e no Aikiken.

A prática neste processo, obriga a várias repetições dos movimentos básicos, para os aperfeiçoar e controlar com segurança.

Na prática do suburi, as pessoas executam movimentos pré-definidos simples, isoladamente, tais como pancadas frontais (shomen utchi) ou laterais (yokomen utchi). Estes movimentos podem vir acompanhados de movimentação do corpo ou do quadril e visam o desenvolvimento da postura, do centro, da força muscular (como nos ombros e antebraços), da coordenação das mãos e pés, do relaxamento e da extensão da energia.

A prática do suburi pode servir para extinção do ego excessivo ou falso. Se, ao invés de imaginarmos um oponente (inimigo ou não) diante de nós, imaginarmos a nós mesmos, podemos estar diante da oportunidade de praticar a vitória sobre si mesmo. Dessa forma, o cansaço, a dor e o permanente estado de alerta podem ser considerados como meios de alcançar os próprios limites a ser superados, a fim de configurar a vitória mais difícil, e por isso mesmo a verdadeira vitória.

Além disso, a repetição leva ao momento em que o corpo encontra a própria vontade, o caminho da repetição desejável e o movimento correto passa a ser parte da própria existência, não mais desejado ou arquitetado, mas integrado na natureza do ser.

SUKASHI WAZA – Técnicas de defesa em antecipação.

Neste processo de defesa, não se permite que o atacante complete o seu ataque. Pode aplicar-se em qualquer dos ataques conhecidos, no entanto é evidente a sua aplicação em técnicas em que o atacante agarre, como exemplo: Mune Dori, Katate Dori, etc.

SUKI – Aberturas, pontos fracos, brechas no sistema defensivo do atacante e onde possa ser aplicado uma técnica.

O Suki pode ser de forma física ou psicológica, pode-se dizer, que um dos vários objetivos nos treinos é estar sensível ao seu Suki e ao do seu oponente.

SUMI – Canto, esquina.

SUMI OTOSHI – Técnica de defesa, que consiste em provocar a queda do oponente, num ângulo semelhante ao de uma esquina, Sumi .

SURI ASHI – Deslocamento dos pés um atrás do outro.

Este é um dos dois métodos de deslocar os pés sobre o Tapete (Tatami), o outro método é Ayumi Ashi. Os movimentos dos pés sobre o tapete deve ser sempre a roçar com a base dos pés nos tatamis, para que o equilíbrio do corpo seja constante.

SuriAshi obriga a que o pé direito ou o esquerdo (depende de qual inicia o movimento) se mantenha sempre na frente do princípio até ao fim do movimento.

SUWARI – Sentado, em Suwate.

SUWARI WAZA – Técnicas executadas pelos praticantes sentados.

Um processo de treinar Aikido, que consiste em ambos os praticantes se encontrarem apoiados nos joelhos e nos pés. Os praticantes deslocam-se em Shikkou, para executarem as mais variadas técnicas, nas quais atingem grande destreza e velocidade.

SUWARU – O verbo sentar no infinito.

SUWATE – Sentar.

TACHI – (Lê-se Tatchi, em Japonês as palavras Chi lê-se com o som do “T”) De pé, direito, vertical. Também o nome dum sabre Japonês, mas com o símbolo Kanji diferente..

TACHI DORI – Um processo de treinar Aikido, que consiste em tirar a espada ao atacante usando as técnicas de Aikido.

O Tori ou Nage imobiliza, projecta ou simplesmente tira a espada ao “Uke”, sendo o treino destas técnicas executado com o Bokken, espada de madeira.

TACHI WAZA – Técnicas executadas pelos praticantes em pé.

TANDEN – Baixo ventre

TAI – Corpo.

TAI JUTSO – Corpo sem armas, arte corporal.

TAI NO HENKO – Mudança de direção do corpo, movimento de mudança de direção e que envolve uma rotação de 180 graus.

A técnica é usada por quem defende, para facilitar entre outros aspectos a técnica de defesa ficando Nage e Uke olhando na mesma direção.

TAI NO TENKAN – Ou simplesmente Tenkan.

Qualquer exercício de rotação do corpo com a finalidade de aplicar uma técnica de defesa. Neste exercício o Nage executa uma rotação brusca sobre o pé onde se faz sentir a força do atacante.

TAI SABAKI – Esquiva do corpo face a um ataque.

TAISO – Exercícios de corpo.

TAKEMUSO – A ultima criação do fundador , arte marcial de natureza divina.

TAKEMUSO AIKI – Um titulo do fundador do Aikido, Infinitamente Criador da Arte Marcial do Aiki.

Uma vez que esteja interiorizado o Kihon, é possível gerar uma infinita variedade de novas técnicas de Aikido, de acordo com novas condições.

TANABE – A cidade natal do fundador do Aikido.

TANDEN SHUCHUU – A Mente no Tanden

TANDOKU DOSA – Preparação individual.

TANINZUGAKE – Treino contra vários atacantes.

TANTOU – Faca, arma de madeira utilizada na prática do Aikido.

TANTOU DORI – Agarrar o Tanto; um processo de treinar Aikido, que consiste em tirar a faca ao atacante servindo-se das técnicas de Aikido.

TATAMI – Esteira tradicional Japonesa, também é o nome do tapete usado no chão do Dojo para a prática do Aikido ou de outros desportos.

TÉ – A mão.

TEKATANA – Mão sabre.

O bordo da mão é usado como uma Katana, em movimentos semelhantes aos das técnicas de espada do Aikido.

TENCHI – Céu, Terra.

TENCHI NAGE – Projetar o oponente na direção da linha do horizonte.

Técnica de defesa, que consiste na movimentação das mãos no sentido do Céu para a Terra, projeção céu terra, o oponente cairá sobre as costas.

TENKAI ASHI – Uma rotação sobre os pés.

TENKAN – Mudar, rodar.

Movimento rotativo usado para dissipar a força do oponente, (Ver Tai no tenkan).

TOBU UKEMI – Queda alta ou queda de grande amplitude.

Este tipo de queda exige muito conhecimento de quedas (Ukemi) do atacante (Uke), para que não sofra qualquer lesão física, durante a prática.

TORI – Agarrar, também se diz dori.

TSUKI – Movimento em profundidade, impelir em frente.

TSUKI CHUDAN – Técnica de ataque, que consiste num murro na zona entre o umbigo e o peito.

TSUKI GEDAN GAESHI – Nome de técnica da arma Jou, que consiste num movimento inicial de Tsuki com o Jou, recuando o Jou e avançando de seguida em semicírculo num ataque baixo com o Jou.

UCHI – Interior, Interno.

UCHI DESHI – Um aluno pessoal ou discípulo.

Normalmente este tipo de aluno vivia no Dojo, treinando e fazendo a manutenção do lugar e algumas vezes fazendo serviços pessoais ao Sensei do Dojo. Actualmente estes tipos de alunos já são em maior quantidade e espalhados pelo mundo, correspondendo a uma filosofia um pouco diferente.

É uma grande honra para qualquer pessoa, ser admitido num Dojo com o titulo de Uchi Deshi.

UDE – Braço

UDE HIJI JI – Técnica de defesa, que consiste em colocar o braço do oponente na axila enquanto se deixa escorregar para o tapete, ficando deitado nas costas do oponente.

UDE KIME NAGE – Técnica de defesa, projetar o oponente pondo um braço por baixo do seu braço enquanto segura com a outra mão o seu pulso.

UDE OSAE – Técnica de defesa, que consiste na imobilização do braço do atacante e que termina, como quase todas as técnicas de imobilização, com o controlo do oponente contra o chão.

UESHIBA – Nome de família Japonesa, reconhecidamente dedicada à arte marcial Aikido e cujo neto do fundador da Arte Moriteru Ueshiba é o actual Doshu.

UKE – O nome para atacante em Aikido.

UKEMI – A arte de cair (rolando pelas costas) em resposta a uma técnica, também a arte de ser um UKE Atacante.

UKEMI WAZA – Técnica das quedas.

A técnica das quedas é muito vasta, são necessários alguns anos de prática, para conseguir uma boa técnica de quedas. Qualquer Sensei indica sempre um período de três anos no mínimo, de prática intensa, antes de se dominar a arte das quedas.

UNDO – Exercícios

URA – Para a retaguarda, na retaguarda, o oposto de Omoté.

É uma classe de movimento, aplicado nas técnicas de defesa e que consiste em contornar pelo lado exterior ( ou esfera dinâmica) do oponente.

USHIRO – Por trás, atrás.

USHIRO KUBISHIME – Técnica de ataque, estrangular por trás.

USHIRO KUBISHIME KATATE DORI – Técnica de ataque, estrangular por trás com um braço enquanto segura o pulso do parceiro com a outra mão.

USHIRO RYOERI DORI – Técnica de ataque, agarrar por trás ambas a golas do Dogui.

USHIRO RYOHIJI DORI – Técnica de ataque, agarrar por trás ambos os cotovelos do parceiro.

USHIRO RYOKATA DORI – Técnica de ataque, agarrar por trás ambos os ombros.

USHIRO RYOSODE DORI – Técnica de ataque, agarrar por trás ambas as mangas.

USHIRO RYOTE DORI – Técnica de ataque, agarrar por trás ambos os pulsos.

USHIRO UKEMI – Quedas sobre as costas ou quedas para trás.

USHIRO WAZA – Técnicas de ataque pelas costas ou por trás.

USHIRO WAZA HAGA IJIME – Técnica de ataque, que consiste em abraçar por trás, imobilizando os braços de quem defende.

WA – Uma filosofia Oriental, que nos fala da União, da Paz, da Unidade, do Centro e de Musubi.

Dizem alguns Mestres Japoneses que, quem não consegue compreender a filosofia de WA não consegue compreender o Aikido. Os Orientais concebem a filosofia WA como sendo as bases do Aikido.

Portanto, quanto mais se avançar na Arte do Aikido sem compreender esta filosofia, mais profundamente se entra na Floresta e mais difícil se torna encontrar a saída.

O Aikido pode ser praticado fisicamente e espiritualmente, quer isto dizer que, quando se está no Dojo a treinar o corpo, a mente não está abstracta, não está a funcionar de forma automática. A mente deve estar sempre activa, não só a analisar as técnicas como também a desenvolver os sentimentos de harmonia de paz de união de unidade. Todos os sentimentos positivos são importantes no ser humano, fazem do ser humano um indivíduo admirável e amado, ao contrário dos sentimentos negativos como os de ódio, inveja, ira, vaidade, etc. etc., tornam o ser humano num indivíduo detestável, desprezível.

Para contribuir para o seu desenvolvimento espiritual, o praticante deve estar em constante estado de circunspecção e introspecção, de uma forma natural, sem manifestações criticas nas suas análises, sem interromper a unidade ou a harmonia existente. A unidade é importante, observemos uma Jarra, o seu aspecto ou imagem depende do nosso espírito de observador, porque a Jarra continua sempre a ser uma Jarra. Dois observadores podem ter uma imagem diferente da mesma Jarra, no entanto ambos têm que aceita-la tal como ela é, Uma Jarra.

WAKA SENSEI – O filho do Mestre ou o jovem Sensei.

WAZA – Técnicas, o nome para os exercícios do Aikido ou das artes marciais, ex. suwari waza, que quer dizer técnicas sentados.

YABUSAME – Tiro com arco montado a cavalo.

YARI – Lança Japonesa.

YOKO – Lado.

YOKOMEN – Lado da cabeça .

YOKOMEN UCHI – Técnica de ataque, que consiste num ataque com a mão ao lado da cabeça.

YONKYO – Técnica de defesa, que consiste na aplicação de uma enorme pressão com a base da parte interior do dedo indicador, sobre uma zona do antebraço, perto do pulso.

Também o quarto princípio, Dai Yonkyo, Yonkajo, e Tekubi Osae, controlo do centro do adversário através do pulso, cotovelo ombro.

YUDANSHA – Titulo dos graduados em cinto negro , (ver Dan).

YUMI – Arco Japonês.

YUKOKU NO SHI – Os nobres guardiões de uma nação, outro termo para definir os guerreiros Samurais.

YODAN – O quarto nível de cinto negro, 4º Dan.

YONKYU – Um nível das graduações abaixo de cinto negro, 4º Kyu.

ZAGI – O mesmo que Suwate. O modo de se sentar no chão como os Japoneses habitualmente fazem.

ZAHO – A maneira correta de se sentar sobre os calcanhares.

ZANSHI – A consciência completa e contínua do que nos rodeia, a vigilância.

Mesmo depois de uma técnica de Aikido ter sido completada, dever-se-á manter o Zanshin, para assim estar preparado para um novo ataque.

ZAREI – Saudação sobre os joelhos, sentado apoiado nos calcanhares.

Esta forma de saudação é natural nas artes marciais e para além desta ainda se pratica a saudação de pé. Enquanto na primeira forma, as mãos são colocadas no chão, juntando a ponta do polegar da mão esquerda com

o da mão direita e o dedo indicador do mesmo modo, na segunda forma(ver Ritzurei), os pés devem encostar os calcanhares e afastarem na zona dos dedos, as palmas das mãos encostam-se às conchas das pernas e o tronco inclina-se .

ZENPO – A queda “Ukemi” para a frente.

ZORI – Chinelos usados pelos praticantes (vulgares no Japão) para se deslocarem.